segunda-feira, 4 de julho de 2011

Saudades da minha Terra


Ah que saudade que eu tava da minha terra. Chegar nesse solo sagrado me fez tão bem.
No caminho as paradas e as estrelas que há muito eu não via, se é que já vi um dia fora dalí.
O cheiro...ah o cheiro de mato, o barulho do vento...
Quando senti aquele aroma, aquele perfume, meus olhos se encheram de lágrimas de emoção....que bom estar ali de novo.
Abri os braços pra receber o toque divino de pisar em solo tão especial.
As ruas, a praça....o rio...o pôr do sol. Me pergunto se em algum lugar do mundo há pôr do sol como aquele, de tirar o fôlego, de arrepiar a pele, de encher a alma de uma esperança que nem sabemos de quê, mas que nos alimenta o espírito de tal maneira que tudo, absolutamente tudo parece muito mais bonito.
E a festa de São João, nossa, nunca vi nada igual, aquela ladeira enfeitada, os andores descendo e subindo, a crença no santo, o banho no rio...
Passei por debaixo de 7 andores, como manda o ritual, pedi com fé, muita fé, a benção pra minha vida, a proteção pro meu coração ser agraciado pelo amor eterno.
Não revi muitos amigos, mas senti todos em meu coração.
Desci a rua de bicicleta, até o porto, passei pelos caminhos que minhas lembranças me levaram..parei em frente ao portão, parei em frente ao mirante antes de descer pro porto, desci, mergulhei naquela emoção. Voltei pra casa, ofegante, mas feliz. Lá se foram 21 anos, meu cansaço físico foi um pouco maior do que aos 15, mas jamais superado pela minha grata felicidade de poder te ver de novo, minha amada Corumbá!