Os ventos do Pantanal sopraram nos meus cabelos
O sol dourou minha pele e o cheiro de mato inebriou meus
sentidos
Eu estava lá
No coração da cidade branca
Me reencontrando
Cada som despertando emoções
Uma saudade de algo que nem sei o quê...
Piso naquele solo e é como se minhas raízes se embebedassem
do Rio Paraguai
O rio que leva e lava a alma de todos que nele se banham ou
apenas o apreciam
O entardecer poético que meus olhos vislumbram marejados,
agradecidos por
tanta beleza
Piso naquele solo e sinto penetrar pelos meus poros a
energia vital, a força, a
vontade de continuar ...
Meu coração dispara, quase para...
Do outro lado do rio vejo cores
Do outro lado do rio vejo vida
É de lá que eu venho
É pra lá que eu vou quando sonho
É lá que sempre estou quando fecho os olhos ouvindo
passarinhos
Meu suspiro de saudade
Meu sorriso de lembrança
Na minha eterna alma de criança
Corumbaense de nascença
Alço voo com o tuiuiú
Pelo lume de estrelas que brinda a noite sul-mato-grossense
O sangue pantaneiro transbordando em minhas veias
Nenhum comentário:
Postar um comentário