E lá vai ela no
auge de seus verões
Com as marcas da
vida no corpo, na alma e no coração...
As marcas de quem
vive e não apenas está passando, de quem escreve sua história, lê e edita o que
sabe que é preciso, mas que se orgulha de todos os capítulos.
Que grita, chora,
ri, gargalha, abraça, bate, afaga...
De quem dança na
chuva porque não tem medo de se molhar, pois não é feita de açúcar, mas é doce
no olhar.
As marcas dos
passos no chão de areia que muitas vezes pisou, pisoteou e depois fez castelos
pra água derrubar
Castelos que um dia, bem lá longe, ela acreditou, mas depois da ruína, só fez foi brincar, como criança que nunca viu o a praia... pegou baldes e baldes, mas não se deixou mais afogar
Lá vai ela, que não desacreditou, mas não se iludiu com as flores anônimas da paixão
Que aceitou o perfume das rosas, mas reconheceu os espinhos e permitiu alguns arranhões, mas jamais os cortes profundos
Tinha as feridas já
cicatrizadas quando sentiu a ardência querer crescer
Lá vai ela que diz não ter mais sonhos, mas realiza alguns quando acorda, afoga outros quando deita...
Tem coisas guardadas no peito, mesmo quando fala demais com boca, cala com o coração
Vai
Segue em frente, se banha no mar, sente a brisa do amanhecer, sente o vento do entardecer... anoiteça com a luz da lua e brilhe como as estrelas.
Vislumbra o céu que habita teus amores, espera mais uns anos para reencontrá-los
(por favor)
Deixa a gente
sentir esse terremoto do seu ser
Eu te amo
Um comentário:
Te amo....
Postar um comentário