Cada vez que eu penso que não
Mais percebo que sim
E assim, devagarzinho
Você vai se afastando de mim
Os passos ficam mais largos
Os olhares mais perdidos
E desenlaçam-se as mãos
De repente vem o toque do pé, e aí eu penso que sim
Mas amanhece de novo, eu percebo que não
Já não vejo mais você chegar
E quando vejo, não sou vista
Não se tem mais o que falar
Eu diria que sim
Mas sinto que não
Um trava-línguas de sentimentos, sem voz, no silêncio
Se eu pudesse... será que devo?
Deveria ser sim... mas o abismo diz... não
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