quinta-feira, 24 de setembro de 2009

A dança é a liberdade da alma!

Eu nunca fui muito chegada em academia, adoro esportes, mas não tenho paciência pra ficar em aparelhos, fechada num salão de lá pra cá, prefiro pegar minha bike e andar até um parque num domingo cedo, sentir o vento, o sol, fotossintezar.
Nada contra quem gosta, mas eu...

Já tentei algumas várias vezes freqüentar academia, em diferentes fases da minha vida. Na adolescência pra ficar paquerando os gatinhos, pós-separação pra mostras ao mundo que eu tinha a força e a mais recente foi pós-cirúrgica, pra equilibrar meu corpo, mas não deu certo, fui até o primeiro trimestre.

Além da academia, que eu não faço, e as vezes quando o tempo ajuda, ando de bike, meu prazer é movimentar o corpo, é dançar. E eu danço a noite toda. Sabe daquelas que “só vim pra dançar”? pois é, eu sou assim, eu vou pra dançar.

Sexta-feira eu fui dançar sertaneja/country, sábado fui pro pagode e domingo eu tava moída, mas dancei em casa com o aspirador de pó, o pano de chão...
E como já disse outro dia, eu me entrego à dança, o cara se souber levar eu vou fácil (na dança).
Eu não sei se todo mundo pensa assim, algumas gurias que conheço pensam mas eu percebo que tem tanta gente eu só vai pela azaração...é claro que eu paquero, é claro que eu curto mas eu não vou pra isso, se rolar ..rolou; Mas tem gente que ta na cara que só vai pra beijar, pra paquerar, tanto guris como gurias mas, isso não é da minha conta.

Eu elimino minhas toxinas, eu relaxo a musculatura, eu abro a mente pro som, pro ritmo, pra vida. Eu transpiro todas as minhas ziquiziras e inspiro toda a melodia que fica jogada no ar.
A batida da música ecoa nas batidas do meu coração e fecho os olhos, se o lugar tem espaço ahhh, me solta que eu quase posso flutuar, saio bailando; Se o lugar está muvucado tudo bem, eu fico ali no meu cantinho, sentindo toda a energia concentrada naquele pedaço que posso ficar e ainda assim, é movimento, é ritmo, é entrega.
A dança me transporta, a música me eleva a uma energia quase que transcendental...é fantástico, é mágico.

Olha, eu não sei se danço bem, eu não tenho técnica de passinhos marcados, o que eu tenho é uma sensibilidade à música e o resto eu deixo acontecer, pouco importa saber se está certo ou errado, pra mim, o que basta, é ouvir o que diz minha alma quando a encontro entre uma nota musical e outra.

E como diz Arnaldo Antunes*:
“O pé é a rotina da dança”.


* Não tenho certeza se a poesia é dele mas foi o que achei no google da vida.

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