segunda-feira, 19 de outubro de 2015

O sal da alma

É um vazio


Um oco



O silêncio



O soco na boca do estômago



A boca que grita o grito surdo



Que entala e trava a alma



Que fecha os poros e abre as feridas...



Lava com sal.



Que pinta e borda na tela que era colorida...



Os vários tons de preto e branco.



Redesenhando a história...



No tropeço do destino



Onde o final é só um, e inevitável.



A morte nos levando pra outra vida.


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