Tem coisas que a gente acha que só acontecem nas novelas, nos filmes, nos livros...pois bem, nem tudo acontece só na ficção...
Ana é uma dessas mulheres que quando olhamos, percebemos no ato sua força bruta, sua garra, seu espírito de ir lá e resolver, fazer e acontecer, além da beleza natural.
Isso normalmente espanta e afasta algumas pessoas, principalmente homens que não conseguem conviver com essa independência nata, ou atrai homens sem atitudes, sem brilho, que precisam de alguém que os carregue e não sabem viver sem ser na barra da saia de tamanha força.
Ana é assim, afasta e ao mesmo tempo atrai. Mas por trás dessa força há uma mulher sensível a espera de um grande amor.
Depois de um longo casamento mal sucedido e de alguns vários casos mal resolvidos, Ana se apaixonou perdidamente pelo Eduardo.
Edu não é um homem comum, não é do tipo que vemos nas ruas de terno e gravata, ou no shopping num final de semana, no parque fazendo caminhada ou na balada bebendo, dançando e passando cantadas baratas.
Eduardo não passa cantadas, ele passa sermões, passa A palavra....Eduardo é padre.
E contradizendo todos os cleros e quebrando todos os votos, Edu também se apaixonou por Ana.
Se viram pela primeira vez na missa matinal, o som da voz dele encantou Ana e no primeiro olhar, na benção do terço, ao olhar pra ela...ele também se encantou.
Mas como tudo isso parecia loucura da cabecinha dela, ela resolveu não pensar, não imaginar e rezar pra se livrar dessa tentação.
Sua fé é inabalável, mas suas preces não duraram muito e no encontro casual na praça eles perceberam que seria impossível não se amarem.
O encontro aconteceu sem testemunhas, somente a Lua pode provar o que aquele sentimento provocava neles.
A castidade perdida sob o céu, a emoção contida há tanto tempo deu vazão aos beijos apaixonados, aos abraços apertados e ao amor...sem ser crucificado.
Depois do primeiro veio o segundo e o terceiro e hoje o pecado convive com eles quase que diariamente, mas, por que pecado? Por que amar pra eles pode parecer pecado? Amor é divino, amor é sublime então...por que pecado?
Infelizmente nem tudo que parece divino tem a conotação de bom para os outros. Pra eles, pecado é não viver esse amor.
Um amor sem juras, sem promessas, sem amanhã, sem perguntas nem respostas, um amor que completa, que a alma agradece.
Pros outros esse amor é vergonhoso, é pecaminoso e impuro.
Pra eles é o amor que fortalece, que enobrece que purifica o coração.
Ninguém sabe dessa história, ninguém pode saber além deles 3.....sim, dos 3, Ana, Eduardo e Deus que, com certeza, abençoa.
O que é mais engraçado é que, mesmo com a benção Dele, eles não podem gritar esse amor, mas..... pra que gritar quando o beijo cala?
Amém!
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