Por diversas vezes eu falei sobre o gosto de escrever
cartas, daquelas que a gente coloca no correio, com selo, escritas com caneta ...
aquelas que hoje em dia, quase ninguém vê.
Pois sim, dias atrás recebi uma grata surpresa dessas, de uma
pessoa que acho doce....ela é doce no jeito de sorrir, de falar, de olhar e
comprovou ser doce quando me agraciou com uma caixinha enviada pelo correio.
Dentro da caixa, não soube dizer o que me emocionou mais...a própria caixinha,
a carta escrita à caneta, as fotos de uma época deliciosa com meu filho pequeno
ou o presentinho delicadamente lembrado por ela...”Coisinhas” que encheram meu
coração de alegria.
Claro que retribui, aliás...vou ao correio colocar a
resposta ainda hoje.
E vendo isso, sentindo isso, as coisas amenizam na vida. Tem
tantas coisas nada agradáveis acontecendo... e isso dá um momento de paz. Um
momento que não se traduz. Assim como vários outros que tenho tido ao lado de
amores que a vida me trouxe.
Paz....
Muitas coisas não fazem sentido ao redor. Tem dúvidas e
instabilidades que poderiam esmorecer, e as vezes esmorecem. Mas quando a
caixinha da vida se abre nessas surpresas....
Quando vejo o sorriso do meu ser amado, quando vejo os olhos
do meu filho querido....as agruras deixam de ter peso, ainda são importantes
porque fazem parte do jogo, mas deixam de pesar nos ombros, porque os ombros se
tornam largos e fortes com toda paz que esses seres me trazem.
Tem pessoas que passam na vida da gente e deixam rastros de
lembranças doces....essa amiga é uma.
Tem pessoas que entram na vida da gente e fazem doce todos
os nossos dias, meu ser amado é esse.
E como eu sou louca por doces....
“E pra deixar acontecer, a pena tem que valer”...e vale
muito a pena viver!
Betinha, você brotou um sorriso imediato em meu rosto no
momento em que abri a singela caixinha...mas talvez você não saiba que no meu
coração, há uma eterna amizade por você...mesmo sem caixinhas.
Obrigada!
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