quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Os nadas que fazem sorrir

É, funciona mais ou menos assim...as vezes são dias sem uma vogal, outras vezes são dois dias seguidos jorrando o alfabeto todo...ou seja, não funciona, não tem fórmula.

Se tem, profissionalmente falando, não sei porque não sou profissional, sou largada de técnicas, erro nas concordâncias e acentuações e pontuações...acho que nada exagerado – se tiver, por favor, alguém me diga – e vou escrevendo quando dá o estalo ...

Como já disse, às vezes o pensamento vem numas horas que ... puxa, não dá...não tem como escrever. E eu já tentei a prática do bloco de notas do celular...mas não consigo digitar naquele tecladinho minúsculo e as ideias vêm tão rápidas na cabeça que até eu achar as letras...já perdi o ritmo. Depois tentei o gravador de voz...putz...difícil alinhar o pensamento gravado com o que eu penso quando escrevo, mas pelo menos tenho uns ganchos guardados...de repente a ideia vem e vai, se modelando ao que eu tinha em mente antes.

O fato é que não consigo fazer parar o pensamento quando ele vem, e veio...no meio do trabalho, no meio da ata da reunião...abri outra janelinha do Word e tec tec tec.

Chega a ser engraçado porque não posso ficar só escrevendo o que penso, tenho que trabalhar, sendo assim, interrompo algumas várias vezes o texto e a cabeça fica como se tivesse um bando de formiguinhas andando pra lá e pra cá querendo achar a saída do formigueiro. E a concentração fica em jornada dupla...não posso deixar de fazer o que preciso, mas também não consigo deixar de ouvir as formiguinhas.

Não sei se acontece com todo mundo que tem esse gosto por escrever, mas comigo acontece assim...do nada, vem com tudo.

E falando nisso, mas mudando de marreco pra ganso (é esse o bicho do ditado?).

Eu tenho visto uns sorrisos bobos de uma amiga, que me deixam fascinada pelo despertar da paixão. Aquele sorriso quando o celular toca dizendo que tem mensagem...o mesmo sorriso que faço quando recebo as minhas do meu amado amor.

Os olhos e o sorriso brilhando! – adoro as licenças poéticas, sempre.

E eu perguntei pra ela: O que está te fazendo sorrir tanto?
E ela me disse meio sem graça: Nada....

Ah tá...sei...presta atenção, fofa. Tem nadas, que são tudo!!


“E quem irá dizer que não existe razão nas coisas feitas pelo coração...”



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