segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Sobre as águas do Rio Paraguai

E meu coração mais uma vez teve sobressaltos de tantas emoções.

A poeira levantou nas estradas

Meu olhar por várias vezes se perdeu naquele horizonte repleto de infinito

Os tons de verdes, marrons...

O por do sol....as estrelas tão longe, mas tão perto

A cada quilômetro percorrido indo, um suspiro.

E foram águas e peixes, e foi calor, e foi beijo e foram risos até chegar ao paraíso...meu pedacinho de chão...onde eu deixo as porteiras da minha paixão pantaneira, abertas...escancaradas pra tantos encantos.
Meu Deus...como aquilo tudo é lindo!

Quanta fartura de emoções.

Quanta alegria que me dá toda vez que piso aquele chão Corumbaense.

E fica muito mais bonito quando tenho comigo o amor da minha vida, andando de mãos dadas pelo porto, pela beira do rio, pelo Zé Leôncio navegando o Rio Paraguai.
Quando olho pros lados só vejo amores...da família, de amigos...dos que vi e dos que não vi, mas que sei que também amam aquilo ali.

Voltar é tão difícil...mas tão importante quanto ir.
Eu deixo sempre pedaços e costuro meu coração com a linha mais forte que pode existir e entre linhas e agulhas, remendo uns tecos dos que ficam acenando do portão, desejando-nos boa viagem.


Começo o novo ano assim, despindo minha alma para sentimentos tão nobres e tão enraizados. 

O corpo cansado, mas a alma renovada. O amor ratificando cada vez mais as belezas do destino. 

Um comentário:

Anônimo disse...

Sra Resk, voltar as raizes é tão bom, nuca esquecer dos amigos é melhor ainda .

Teco