E meu coração mais uma vez teve sobressaltos de tantas emoções.
A poeira levantou nas estradas
Meu olhar por várias vezes se perdeu naquele horizonte
repleto de infinito
Os tons de verdes, marrons...
O por do sol....as estrelas tão longe, mas tão perto
A cada quilômetro percorrido indo, um suspiro.
E foram águas e peixes, e foi calor, e foi beijo e foram
risos até chegar ao paraíso...meu pedacinho de chão...onde eu deixo as
porteiras da minha paixão pantaneira, abertas...escancaradas pra tantos
encantos.
Meu Deus...como aquilo tudo é lindo!
Quanta fartura de emoções.
Quanta alegria que me dá toda vez que piso aquele chão
Corumbaense.
E fica muito mais bonito quando tenho comigo o amor da minha
vida, andando de mãos dadas pelo porto, pela beira do rio, pelo Zé Leôncio
navegando o Rio Paraguai.
Quando olho pros lados só vejo amores...da família, de
amigos...dos que vi e dos que não vi, mas que sei que também amam aquilo ali.
Voltar é tão difícil...mas tão importante quanto ir.
Eu deixo sempre pedaços e costuro meu coração com a linha
mais forte que pode existir e entre linhas e agulhas, remendo uns tecos dos que
ficam acenando do portão, desejando-nos boa viagem.
Começo o novo ano assim, despindo minha alma para
sentimentos tão nobres e tão enraizados.
O
corpo cansado, mas a alma renovada. O amor ratificando cada vez mais as belezas
do destino.
Um comentário:
Sra Resk, voltar as raizes é tão bom, nuca esquecer dos amigos é melhor ainda .
Teco
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