quinta-feira, 18 de agosto de 2011

E no dia seguinte....

...a saga da TPM.
Eu tava bem, as dores passaram, mas o humor tava muito ruim ontem e hoje, um pouco menos.
Eu tento controlar, juro que tento, mas é muito difícil, não sei explicar, mas minha médica vai ter que explicar ou pelo menos fazer passar ou diminuir porque eu sofro demais, eu choro demais, eu fico ansiosa demais, eu como demais (mas isso realmente não é um problema), eu cobro demais, eu exijo demais...e muitas vezes, muitas mesmo infelizmente, quem mais eu queria que entendesse e mimasse e me abraçasse e me desse um chocolatinho que fosse...não dá. Daí eu choro mais ainda, eu sofro mais ainda, eu me descabelo mais ainda.
Daí eu li - sempre leio - um blog da escritora Gisela Rao (http://vigilantesdaautoestima.blogosfera.uol.com.br/) que fala sobre a auto estima. Li o que ela escreveu no dia 16/08 e é isso que eu sinto e gostaria que os outros sentissem quando eu digo "não precisa, deixa pra lá"...é quando eu mais preciso.
Eu cresci meio largada dessas coisas de orgulho, quando preciso chego e falo, quando quero chego e peço ou conquisto, nunca tive problema em pedir ajuda, NUNCA...até há pouco tempo e principalmente nesses dias tepeêmicos quando eu gostaria que o namorado adivinhasse (literalmente) os meus pensamentos, as minhas vontades e necessidades de mulher, de namorada, de esposa, de amiga, de tudo que eu penso representar pra ele.
Quando ele pergunta, tá tudo bem? precisa de alguma coisa (por telefone) e eu só digo: "não, tá tudo bem, não preciso de nada não"...nessa hora eu queria que ele dissesse: "não amor, eu vou te ver, vou levar um docinho pra vc" ou só simplesmente "calma amor, logo vai passar".
O que a Gisela Rao escreveu no blog dela não é exatamente sobre esse tipo de ajuda, mas acaba servindo pra tudo que a gente pensa em pedir e não tem coragem....por orgulho, que não leva a nada.
Sensibilidade pode salvar um dia...uma vida.

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